sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sonhadores Anônimos.


...parte do livro de um escritor anônimo

"Sonho! O que é um sonho? Uma loucura? uma fantasia, ou algo insolúvel que permeia na mente dos miseráveis e sem chances na vida? Na verdade os sonhos são colunas de sustentos de quem não tem o amparo financeiro, de quem vive ralando nas mais diversas e cruéis formas para sobreviver. Enquanto para outros que possui tudo que deseja e tem o auxílio financeiro, não sabem o valor que isso faz: pois tudo conseguem com maior facilidade.
 Para os pobres sonhadores existe uma esperança motivadora, que fortalece o desejo de vencer, essa força está em alcançar aquilo que um dia sonharam.
  Neste tão inconsciente mundo, viver é uma questão de superação: surgem conflitos a todo o momento que, sobrevém em direção aos desejos e as vontades dos sonhadores anônimos; como ondas de um mar enfurecido, em meio às tempestades: assim são os obstáculos impostos pela vida.      
  Como sonhar é a única coisa, em que não se paga imposto dentro de um país que, respira o desenvolvimento e sendo promovido por meio da exploração dos seus dependentes, o sonho é como um algodão doce: só prevalece quando conservado longe da boca. Assim sendo, é preciso esperar com paciência e projetar por mais breve possível rotas que, levem a realização do mesmo.
  É impossível não existir pessoas que nunca tenha sonhado em vão, nunca tenha desejado algo distante, chorado por uma chance que julgava fazer a diferença para mudar toda sua história. Mesmo procedendo de fatos tão rústicos nunca desistira de lutar pela vida; pois em seu ser habita um otimismo incomparável. Nunca desistiu de buscar e expressar o que desejava, mesmo de posse de respostas que os seus ouvidos não queriam ouvir, mas por várias vezes insistira no que achava ser o certo, e em todas essas buscas os seus desejos foram negados.
 Não se pode chamar de destino; pois como um cidadão consciente, resolvera pela última vez arriscar-se, mas desta feita, de forma diferente. A emoção já não fazia parte do seu monólogo, pois tudo planejava. Como um orador em despedida, seu diálogo foi concreto e racional, já cansado de bater na porta e não ser atendido, resolvera então traçar outros caminhos, caso, tal tentativa estivessem acompanhadas de situações similares, já conhecidas anteriormente.
  É impossível não ficar constrangido com tantas respostas contrárias, sendo que, até mesmo para desistir não houve aceitação; mas não importa querer. É preciso lutar até o fim.
 Nunca considere uma perda a estadia para o desânimo, pois o fim significa um novo começo, uma nova história".
Autor: (Ezequias P. Silva).
Minaçu-Go

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